Relógio

Símbolos de Ferraz de Vasconcelos


Conheça a lei do nosso Brasão 



 
06 de agosto de 1958
  • Proc. 84/58
Lei Nº 166/58 - “Institui o Brasão do Município – A Câmara Municipal de Ferraz de Vasconcelos Decreta e Promulga a seguinte Lei – Art. 1º – Fica instituído o Brasão de Armas do Município de Ferraz de Vasconcelos, cujos estudos, projeto e confecção são de autoria do Instituto Geográfico Castiglione, com sede em São Paulo. - Art. 2º – O Brasão terá por modelo o anexo 1. - Art. 3º – O Brasão a que se refere o art. 1º, terá a seguinte descrição heraldica: Escudo de prata, bordado de goles, tendo na bordadura superior duas datas. Encima o escudo coroa mural de ouro de quatro torres e três ameias. Como suporte à destra e a sinistra videira e parras de sinople. Divisa: “LABOR OMNIA VINCIT”, de goles, em listral de prata. No escudo cortado, há na parte superior uma roda dentada (1) e na inferior cornucópia (2) ambas as figuras de ouro. As datas representam anos decisivos ao Município: 1926, a estação criada pela Estrada de Ferro e: a elevação à Município. A roda dentada simboliza a sua indústria e a cornucópia exprime a adundância da agricultura com seus magníficos pomares. As hastes de videira o justo orgulho em produzir uvas de renome em toda a Pátria. A divisa recorda que o seu povo crê no trabalho como força tuitiva das dificuldades. (1) Roda dentada, classicamente denominada MINERVA, símbolo internacional da Indústria. Pela maquinária produze-se a transformação. (2) Cornucópia, corno mythológico, atributo da abundância e símbolo da agricultura e do comércio. Vaso em forma de corno e que se representa cheio de flores e frutos. - Art. 4º – Será obrigatório o uso do Brasão de Armas em todos os papéis oficiais do Município, o qual será reproduzido do anexo 2, cujos característicos são os seguintes: representação heraldica monocromica os traços horizontais do primeiro talho do escudo, equivalem ao azul. Os traços obliquos da esquerda para a direita, no segundo representam o verde. No listel que tem traços verticais, simbolizam o vermelho que, em heraldica, é a cor que interpreta a luta, tenacidade e esforço coroando a vitória. Na coroa mural o pontilhado está evidenciado o ouro (amarelo). Na faixa ondada do segundo, o branco pleno está interpretando a prata. - Art. 5º – Será facultado o uso do Brasão nos carros de uso do Sr. Prefeito Municipal e Senhores Vereadores, respeitadas as determinações do Departamento Estadual de Trânsito. - Art. 6º – Os anexos 1 e 2 fazem parte integrante da presente lei. - Art. 7º – A fim de ocorrer as despesas com a execução da presente lei, fica aberta na Contadoria Municipal, um crédito especial de Cr$ 9.000,00 (nove mil cruzeiros), a ser pedido no segundo semestre do presente exercício. - Art. 8º – Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Câmara Municipal de Ferraz de Vasconcelos, em 6 de agosto de 1958.
Assinado – HENRY KAESEMODEL
    • Presidente
Assinado – JOSÉ TREVISANI
    • 1º Secretário
Assinado – BENEDITO BASTOS ANTUNES
    • 2º Secretário
Registrada em livro próprio e publicada na Portaria Municipal da data supra.
Assinado – AMÉRICO FRANCO
    • Diretor da Secretaria

Cópia da Lei Nº 166/58 (observe a escrita da época)




O HINO DE FERRAZ


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O Hino de Ferraz, nasceu de uma cidadã muito especial, que veio de Santos, mas que ganhou este município como seu berço. Trata-se da Sra. CÉLIA AUGUSTA DE ARAÚJO, que chegou em nossa cidade em janeiro de 1959, pois seu pai o Sr. Ricardo Samuel Araújo e sua mãe Dona Maria Conceição Araújo compraram uma casa na Av. Brasil nº 440 (hoje demolida). Infelizmente seu pai veio a falecer e logo sua mãe voltou a morar em Santos, com sua avó Dona Maria Costa Conceição. Só que a nossa já filha de Ferraz estava encantada com a cidade, com as amizades, o padre Jesualdo, o prefeito Pedro Paulo Paulino, a grande amiga Edwiges, Alice, a Mari Celia, entre outros. A Tia de Célia Sra. Diamantina Costa Conceição, carioca, foi a grande responsável pelos incentivos, no que diz respeito a sua atuação no coral da igreja. Ficou bastante entrosada com o grupo da igreja Nossa Senhora da Paz e toda a comunidade, pois se tornou maestrina e organista do coral, até então feminino, com aproximadamente doze integrantes. A mãe resolveu mudar-se para Santos, porém Célia não se conformava com a distância da cidade e suas amizades, onde ela se dera tão bem. Vinha todos os fins de semana e ficava na residência da família Batista Camilo, pais de Edwiges. Essa distância, fazia com que Célia ficasse muito triste e esta solidão fez com que ela se inspirasse e compusesse a letra e música do nosso hino; foi uma declaração aquela que tanto lhe acolhera tão bem. As amizades de Célia aqui em Ferraz fez com que ela ficasse definitivamente nesta cidade. O prefeito arrumou-lhe emprego na prefeitura e ela pode continuar com o seu coral e então em todas as comemorações e festas, ele coral apresentava o hino, todos adoravam e a queriam muito bem, e aquele hino era a sua resposta a tantos que lhe amavam, até mesmo a própria cidade. O Sr. Pedro Paulo Paulino, levou o coral para gravar o primeiro disco com o hino. Na primeira festa da Uva de Ferraz, em fevereiro de 1962, foi oferecido uma cópia do disco a Dra. Dora Alencar de Vasconcelos, a cônsul do Brasil, nos Estados Unidos, que tinha vindo prestigiar a festa na cidade que tinha o nome de seu pai, o engenheiro Ferraz de Vasconcelos. A partir de 1963 o coral teve o maestro Woldemar Goerz e tinha também vozes masculinas, com o Sr. Woldemar o coral ganhou mais força, Célia era a organista e podia desempenhar-se com mais tranquilidade, pois o maestro regia as vozes.





CORAL




Hoje o coral tem o nome do maestro, como homenagem a este que tanto se dedicou e Célia guarda boas lembranças junto com os amigos. No coral atual, temos a dona Ruth Diniz Florindo, Ivanizi Florindo Mello, Maria Faustina e outros. O maestro é o professor Milton de Souza Mello que leciona história no E.E.P.S.G. Luciano Poletti grande conhecedor da história da música e grande entusiasta, juntamente com sua esposa Ivanizi.


Para que o hino fosse oficializado pela câmara municipal demorou muito, mas foi conseguido. Hoje nas festas e comemorações, este hino é sempre lembrado, a população têm ouvido nas festas da Uva e rodeio realizados na cidade; nas escolas tratamos de ensinar o canto, a interlia que é uma música composta com todo amor, mostrando a cidade e moradores, o valor patriótico do que é ser um cidadão que gosta do seu chão, pois nele se pisa, se planta, colhe, cria, dorme e vê os frutos colhidos da vida: os filhos a correram, as árvores a dar sombra, o pássaros, enfim é uma declaração de gosto, de paz com a felicidade das pessoas que realmente lutam e amam seus próximos.


Esta é uma visão bastante poética, pois não é só de realidade dura que vivemos, temos aí uma política encadeada com grandes interesses de todos os fins, menos o voltado ao coletivo das classes mais humildes. O lazer, a cultura é extremamente importante na vida das pessoas. Devemos nos organizar e exigirmos que se façam o mínimo por nós mesmos. É claro que temos prioridades, como: moradia, emprego, saúde, alimentação e educação. Estes programas fazem parte de qualquer discurso político, só que na prática não vemos. Só se conhecem os corruptos cada vez mais sendo desmascarados. Existe, sim pessoas idôneas, mas é difícil para nós acreditarmos. Na cidade temos uma gestão bastante criativa em todos os setores, desde o gabinete até na câmara, onde decidimos o crescimento do município. Acho muito louvável o interesse do nosso prefeito Sr. José Carlos Chacon, o presidente da câmara Dr. Alfredo Regner e nossa secretária da cultura Sr. Sueli Chacon e ainda os nossos vereadores. Todos merecem ser parabenizados, a cidade agradece. A cidade cresce, o número de empregos crescem, as indústrias aumentam. Existe um cuidado especial com a limpeza e organização da cidade. Todos nós somos beneficiados. De todos os segmentos da cidade, o que o povo pode desfrutar mais intensamente, sem muito custo, é o cultural; a nossa secretária da cultura, se preocupa com nosso entretenimento, já tivemos a festa da Uva e do Rodeio, este ano passado. Para quem é esta festa? O povo, e o melhor, sem despesa; pois foi tudo patrocinado. Mas uma vez parabéns, em nome da população, em nome da cultura do povo; e queremos mais... Abaixo a belíssima letra do nosso hino.

Texto de José Foganholo Neto


I
És linda e querida cidade
Da nossa grande nação
Teu nome, Ferraz de Vasconcelos,
É a mais terna e doce canção
Estribilho
Que orgulho ser ferrazense,
Ser desta cidade ditosa
E poder gritar altaneiro:
Meu berço é esta terra formosa!
II
Orgulho és dos teus filhos
Por todos és respeitada
Altiva no teu progresso,
Serás sempre a mais procurada
Estribilho
III
Sob o teu céu anilado
Procuras agasalhar
Aos nossos irmãos brasileiros
E estrangeiros que aqui vêm morar
Estribilho
IV
Teu solo rico e fértil
Pioneiro na produção
Da doce uva Itália
A riqueza do nosso torrão!
Estribilho
V
Nossa muito amada Ferraz
Bom Jesus te abençoou
Sobre os teus montes e vales
Muitas graças e luz derramou.


Jornal Municipe de Ferraz – 1ª Quinzena de Novembro de 1994.






Lei 757, de 21 de agosto de 1970.
Dispõe sobre a instituição do Pavilhão Municipal de Ferraz de Vasconcelos.



VERDE, representando as Uvas, de renome em toda a Pátria, justo orgulho de Ferraz de Vasconcelos; PRATA, representando a nobreza; AMARELO, representando a riqueza. Sobre a cor prata, será confeccionado o Brasão do Município.

Lei 1.198, de 06 de julho de 1981.
Dá nova redação ao parágrafo úunico do artigo 1º da Lei nº 757, de 21 de agosto de 1970.

VERDE, representando as Uvas, de renome em toda a Pátria, justo orgulho de Ferraz de Vasconcelos; CINZA, representando a nobreza; AMARELO, representando a riqueza. Sobre a cor cinza, será confeccionado o Brasão do Município.
 
 




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